a grade na janela, meus olhos pelos vãos
pássaros bebem água da chuva
tão dentro, tão vasto, tudo em mim.
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Estava ali desde o início
era seu nome este lugar
atrás de cortinas o coração voava
imensa tocha de vapores
onde alguma vez um rosto, um nome
a fogo eram inscritos na paisagem
esperava esse rosto nas esquinas
luz dos viadutos, lâmpadas de néon
esperava esse rosto no passado
na trama do futuro, na ausência
esperava ouvir o nome ao acaso
mantra a despertar manhãs
e o nome se repetir no fogo dos vulcões
na voragem das folhas
na ânsia vertical dos fetos
estava lá desde o começo
olhos de marujo sobre o mar
divisando rochedos, corais
esperando a nau de um só nome
tão forte que a boca
emudece
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