20 abril 2016

POEMALDIÇÃO

Na tradição dos antigos bardos celtas, um poema para Bolsonaro:

POEMALDIÇÃO

Que a fúria da terra quebre seus ossos

E o ódio-ácido resvale
Em sua garganta de corvo

Os que cultivam a violência
Se irmanam em seus laços

Que o sal arda em seus olhos de cão

Que o fogo abrase sua língua de arame

Erínias, fúrias tenebrosas
Inundem suas noites de insônia

Que a terra reclame sua carne esponjosa

Os que rondam a morte
Devem tê-la em seus braços

Que a Deusa Mãe despeje sua ira
Naqueles que violam o feminino

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