Aqueles que andam
na cidade de espelhos
em vão esperam
descobrir nas ruas
onde o nome começou
percebendo as nuvens das montanhas
no interior das casas
julgam que o tempo
assombrou os homens
que os alicerces
dançam sobre o nada
as palavras repercutem
em cânones invertidos
desdizendo a ordem, o lugar
nas janelas os leões bocejam
à espera dos vulcões
nenhuma sombra é sombra
toda árvore se curva à luz
pensei ter achado
em alguma rua, fonte
os nomes que me imaginei
mas a manhã confunde a úmbria
quando nos vemos
já somos o outro.
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