a verdade é que sigo por caminhos que o horizonte desdobra a cada manhã. Nunca sei ao certo os passos que vou dar, só sei que às vezes as ruas se iluminam de muitos sóis e o amor invade os espaços com sua clássica obscuridade.
Nem sei nem procuro mais nenhuma forma de certeza; para que ? sou somente isso, uma pergunta, uma interrogação, um poema que o tempo se encarrega de escrever, uma edição sempre por corrigir.
Não há saídas para a solidão. Estamos sós, porta aberta à espera de respostas, silêncio da meia-noite, mensagem que fala dos muitos nomes de nós.
Então,
passo rápido como uma página virada pelos ventos,
vela que segue o gosto do mar e assim espera,
um dia poder ressuscitar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário