as paredes cheiravam a feijão velho
lembranças escorrendo dos ladrilhos
gritava os nomes de Deus que nunca ouvira
esperava inscrições em semita
o dedo a decifrar as cores da dor
depois de eternidades o sol abriu os olhos
em qualquer água as nereidas falavam
teu filho está em nossos braços
assim é o amor.